Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Desenhado de fresco:)

 
 

4 comentários:

Lea disse...

This is really cute! The children seem to be drifting off to a pleasant dream :)

Sílvia Mota Lopes disse...

yes it's true!
beijinho

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Curtindo seu blog e suas lindas imagens!
Abraços, Silvia!

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Expedito:)
abraço