Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Para a TERESA:)

 
 

3 comentários:

Teresa disse...

Tu sabes que tenho um especial fascínio por esta índia.

Gosto do olhar largo e doce, do nariz arrebitado, das joias simples e delicadas e sobretudo da áurea de liberdade que inspira.

Se pudesse abraçar-te agora, perceberias tudo o que quero dizer-te!

Acho que neste momento os meus olhos brilham tanto como os da tua, minha, Indiazinha. O brilho precioso da amizade! E da surpresa!
Mil beijinhos!

Teresa disse...

Talvez devesse ainda contar-te que o sorriso que pintaste na indiazinha ficou coladinho no meu...

Sílvia Mota Lopes disse...

Que bom!!!!
Eu gosto de fazer surpresas.
Ainda bem que te fez sorrir!!!
Um beijinho do tamanho do mundo!