Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...
A nossa cidade
Poema escrito de fresco:)
A cidade veste-se de branco
As luzes são como estrelas
que sorriem ao acordar
Invade uma atmosfera iluminada
naquela que é a nossa cidade
de todas a mais bela
Essa Bracara sem idade
Sílvia Mota Lopes
2 comentários:
Lindo poema amiga. Infelizmente não pude contemplar essa beleza da noite Branca. Depois conta-me ;) Bjs
Olá FA tens no blogue uma dezenas de fotografias:)
beijocas
Enviar um comentário