Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 22 de setembro de 2012

Para mim é....

 
 

5 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

A personagem está aí
Agora falta a história que ela ilustra...

(no comentário anterior falei de uma Teresa, esta é mais "rabeza" do que a sua amiga, com toda a certeza...)

Sílvia Mota Lopes disse...

são desenhos soltos de pensamentos isolados:)
Mas estou pronta para ilustrar outra história...só têm que me contactar....Beijinho

Sílvia Mota Lopes disse...

Sim tem ar de "rabeza" por isso não é Teresa é RITOCAS com certeza:)

Lídia Borges disse...


Olá Sílvia!
Sabes que acho esta "menina" iluminada por uma luz especial?
Tem um ar tranquilo e isso é bastante significativo.


Um beijo

Sílvia Mota Lopes disse...

:)
É natural...quando estava a desenhar esta boneca a ninha sobrinha estava a ver e só dizia que linda tia..:)
se calhar também eu estou mais tranquila:) Todos os anos em Setembro é só incertezas...insónias e ansiedade...aos poucos começo a entrar na normalidade:)
Beijinho hiper