Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Desenhos que foram nascendo...

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posted by Picasa

3 comentários:

Lídia Borges disse...


Desenhos para ficar neles até que a infância volte...

Obrigada!

Um beijo

Sílvia Mota Lopes disse...

Uma mistura. Recordar os mais antigos e mostrar os mais recentes...como não são definitivos e a pedido do nosso amigo Rogério e o teu sim cedi....também são experiências... :)

Sílvia Mota Lopes disse...

Despertar a criança que há em nós:)