Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 12 de maio de 2012

SAUDADES! :)

 
Da praia, do verão...da brisa....das brincadeiras na areia,
das caminhadas...e principalmente de olhar para o mar..e ver para além dele, mais do que os nossos olhos podem alcançar.
Nestas imagens consegue-se imaginar o silêncio....a paz...
ouve-se apenas os sons característicos dos elementos desta paisagem:
a brisa....as ondas...a vegetação.
Todos juntos em sintonia, fazem uma melodia que nenhum ser humano consegue tocar.

2 comentários:

Unknown disse...

Que praia linda!
Um forte abraço.

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada:)
Fotografias tiradas na primavera de 2011