Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O último desenho da noite:)...boa noite:)

 
às vezes desenho cada uma!!! nem eu mesma sei....o que me levou a desenhar esta cena:)

2 comentários:

Ángel-Isidro disse...

Hola Silvia, he visitado tu blog y
la exposición detus pinturas donde se ve que con una gran abilidad
pones el alma en cada cuadro que
haces que sea un blog ameno y muy interesante.¡Te felicito! Gracias
por quedarte en mi blog, bienvenida
nos vemos"...
Un abrazo
Ángel-Isidro
http://elblogdeunpoeta.blogspot.com/

Sílvia Mota Lopes disse...

Hola gracias por tu comentario.
Un abrazo