Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 27 de maio de 2012

A Alícia já está com saudades da praia :)

 
A Alícia tem saudades da praia
de ver o mar
andar com os pés descalços na areia
Uma grande gaivota pousou em cima da sua cabeça
mas a Alícia nem por isso deixou de fazer mimos à sua gata Missi
Desenhado de fresco:)

3 comentários:

FA disse...

Também eu tenho saudades da praia!
Que engraçada ficou a imagem! Dá uma bela "estória" sobre a amizade...antes de ler a descrição abaixo, foi o que despertou-me logo...
Bjs

Sílvia Mota Lopes disse...

Pois é mas já escrevi outra estória e é totalmente diferente:)
também não é para ser ilustrada por mim....mas ficou assim...um..pouco...bem ...não posso contar;)

Sílvia Mota Lopes disse...

Se calhar inconscientemente lembrei-me do gato que ensinou a gaivota a voar...só pode e juntamente com o desejo da Alícia de ver o mar...e de ir para a praia saiu esta imagem....
beijinhos