Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Melancolia

 
Nem sempre estamos contentes, nem sempre apetece cantar,
nem sempre apetece rir, nem sempre apetece dançar, nem sempre apetece falar, nem sempre apetece escrever, nem sempre...porque o sempre não existe.
Há momentos em que simplesmente nos sentimos assim...
um rosto, um olhar, uma expressão...

5 comentários:

Unknown disse...

O sol nasce sempre pela manhã.

Sílvia Mota Lopes disse...

É verdade a vida é feita de opostos, não existe um e outro isoladamente.
Só assim a vida faz sentido
O sol nasce pela manhã...e a lua desperta à noite
:)

MA FERREIRA disse...

Silvia....obrigada pela visita matinal.

Se não entrarmos em contato com a tristeza, como dariamos valor a felicidade???

Te deixo o desejo de Um Lindo dias das Mães. Que ele seja comemorado todos os dias do Ano.

Um beijinho....

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada:) MA

Rui Pascoal disse...

Esta pintura denota uma certa tristeza... mas está linda.