Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quarta-feira, 9 de maio de 2012

3 comentários:

MA FERREIRA disse...

Bom dia Silvia!!

Bom comecar o dia ouvindo musica!!!!
Quais artistas portugueses fzem sucesso por ai??

bjinho ...

Sílvia Mota Lopes disse...

Nem sei bem...os meus filhos dizem que são os azeitonas eh eh
os meus gostos estão ai na etiqueta música
beijinho:)

Sílvia Mota Lopes disse...

O que me agrada particularmente nesta música é a interpretação:)