Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

terça-feira, 15 de maio de 2012

Uma obra de arte de não querer chorar por mais!!!

 
O nariz negro, a cara queimada do airbag o peito todo negro...um pulso partido...desfeito
a 40 , 50 km...podia ter sido pior!!!!
e aqui estou eu....
sejam cuidadosos na estrada...todo o cuidado é pouco:)

2 comentários:

Unknown disse...

Você estava apenas a 40 ou 50 km e quebrou o pulso.Que falta de sorte.
E também poderia ser bem pior se a velocidade fosse maior.
Boa recuperação!
Beijos!

Sílvia Mota Lopes disse...

Já recuperei há muito. Mal tirei o gesso comecei quase logo a desenhar, e a fazer tudo normalmente...a melhor fisioterapia.
E tive sorte mesmo muita muita sorte podia ter caído para um campo e comer couves cruas:)
E se não fosse o acidente eu não tinha criado o blog...e não estava a escrever isto neste momento:)