Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 22 de abril de 2012

Um presente acabadinho de chegar!

 
Queria muito partilhar este dia com vocês.
Esta exposição tem muito significado para mim porque aborda duas realidades, dois meios de expressão: A pintura e a poesia mas que podem coabitar no mesmo espaço.
Reina a liberdade emotiva de quem recebe a imagem.
É igualmente importante o sujeito que a faz como o sujeito que a olha.
Vamos partilhar emoções, sensações e tentar juntos clarificar ideias e imagens carregadas de subjectividade.
Obrigada
APAREÇAM :)

4 comentários:

FA disse...

Lá estarei ;)
Beijocas!

Sílvia Mota Lopes disse...

Conto contigo:)
beijocas

MA FERREIRA disse...

Silvia...

Imagino a sua alegria de ter um sonho realizado.

Te desejo toda sorte, pena que estou deste lado do mar...senão iria te prestigiar.

Um dia irei a Portugal. Esta na minha lista de desejos...e quem
sabe tomaremos um cafe juntas...eu vc e a Fa???
beijinhos..

Sílvia Mota Lopes disse...

olá Ma Ferreira sim a Fa já me tinha dito que um dia vem cá. Fico à espera para estarmos todas juntas. Fica prometido:)
Obrigada pelo apoio e carinho que sempre manifestou.
Beijinhos para si e para a sua família.