Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 28 de abril de 2012

Feira Romana 2011 Braga


Feira Romana 2012 lá estaremos vestidos a rigor:)

2 comentários:

Catarina disse...

Oi Silvia vim retribuir a visita ao meu blog O Gato Arteiro, obrigada.
Vim conhecer o seu cantinho e estou te seguindo.
Beijos

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Catarina, não é somente o meu cantinho é o meu mundo também:)
Beijinhos