Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 7 de abril de 2012

Porque eu sou assim...

 
Eu nem sabia que tinha asas...mas elas estavam lá, cheias de pó e de teias de aranha. Durante muitos anos deixei-as assim porque talvez uma das razões é que penso mais no "outro" do que em mim.
Isto que me aconteceu em Junho de 2011 veio despertar em mim o que estava adormecido durante anos. Sacudi as asas e voei... :)
Até nos momentos menos bons da nossa vida, retiramos uma lição de vida...um despertar...algo de positivo.
Pela minha experiência(s) de vida assim foi. Agora sou muito mais feliz! :)
....muitos "dependem" da minha vida para serem igualmente felizes! :)
Sejam positivos, acreditem na bondade, no amor, no respeito e é sempre bom relembrar que somos livres se respeitarmos a liberdade do outro.

2 comentários:

Chicão de Bodocongó disse...

Fico feliz em saber que tem pessoas felizes distribuindo felicidades.

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada:)
muitas felicidades para si