Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

a outra caixa que estava no lixo

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2 comentários:

Anónimo disse...

Cheguei agora a casa, corri para o computador, e de facto estou ENCANTADA..... Cada vez mais vou olhar para o "lixo".
Parabéns.
BEIJOS

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada! para mim foi um desafio ;)
Fiquei contente com o resultado, só esperava mesmo a mesma reacção da tua (vossa) parte :) ainda bem que gostaram! beijinhos