Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

pintando...

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3 comentários:

Pedagoga Viviane disse...

Olá Silvia, vim retribuir sua visitinha e fiquei apaixonada pelo seu trabalho...
Suas pinturas, poemas,postagens são maravilhosos...
PARABÉNS!!!!
Te ofereço com carinho o selo de aprovação do seu blog (pegar no meu blog na aba ofereço, vc merece...
mil bjs

Professor Gilberto Cantu disse...

VISITEI SEU BLOG.
SÃO LINDAS SUAS PINTURAS, MUITO CRIATIVAS.COM CERTEZA EXPRESSÕES DE SEUS SENTIMENTOS.
PARABÉNS.
UM ABRAÇO.

Sílvia Mota Lopes disse...

obrigada :)