Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ainda falta..vai ser em plena Primavera , no mês das flores e ...

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4 comentários:

Gaspar de Jesus disse...

Repito aqui o que disse antes.
gosto deste se estilo de Pintura.
G.J.

Sílvia Mota Lopes disse...

obrigada:) está convidado para a minha exposição de pintura no dia 5 de maio "pinto Palavras":)

Paulina Domingues disse...

Conheço a Sílvia e a sua arte desde a nossa infância.
A Sílvia sempre demonstrou um grande talento, na música, na dança e na pintura.
Os seus quadros sempre profundos, num estilo próprio lembrando algum pormenor que ficou...num sonho?Numa vivência? Ou em alguma história lida num livro?
A sua expontaneidade e alegria são transmitidas nas cores usadas nas suas pinturas.
Sem dúvida a sua criatividade é admiravel.
Os meus parabéns e deixa-te levar aonde a tua criação te impõe.

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada amiga:)
deixas-me sem jeito!