Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fecho os olhos...que vejo eu?

Como ela, gostava de fechar os os olhos por um momento
apenas sentir a paz e o silêncio.
respirar sem dificuldade
imaginar...voar e visitar os sonhos
embalar a dor dos que choram de verdade
abraçar
os que deixaram saudade
abrir a caixinha de música e ver a bailarina dançar
ouvir os sons da música a tocar
bater as asas de felicidade
até a corda acabar!

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