Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A visualização total do menino:)

 
Desta vez comprei um bloco mais pequeno e muito mais barato.
Consigo optimizar melhor o espaço na folha e os resultados são muito melhores e não desperdiço papel:)
 

2 comentários:

Blanco disse...

Saludos desde Barcelona, Silvia.
Casi por casualidad he encontrado tu blog. Me gusta la configuración del mismo. Es un blog con imaginación, creatividad, ...
Suerte con tus bellos trabajos

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Blanco:)
Já estou a seguir o seu blog e muita sorte para si também.
Um abraço