Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

:)

 

2 comentários:

MA FERREIRA disse...

AH..QUE FOFINHA....LINDA!!
BJINHO...:)

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Ma:)
Ontem voltei..tentei desenhar e não consegui...já não desenhava há algum tempo que parecia que estava bloqueada...hoje comprei um novo bloco e ...consegui desenhar alguma coisa:) tenho muito que praticar...se não fico enferrujada;)
beijinho grande