Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Para ti Lídia :)

 
Quando parece que tudo esmorece
surge uma brisa que sorri ao passar
Pinto docemente os sonhos…entretanto
mas por um breve instante
paro para a olhar… para a sentir
Sinto sim
uma cumplicidade rara
Ela toca suavemente nos meus sonhos
e nos seus chamou por mim
Sinto-a cada vez mais perto
São searas de versos…
Nunca senti nada assim
 

5 comentários:

Lídia Borges disse...

"Quando parece que tudo esmorece"

Sílvia podemos partilhar também a "autoria" deste sentir? Seria o NOSSO poema.:)
É tocável porque dentro dele palpitam pedacinhos de vida.

Beijo imenso

A imagem é magnífica. A lagartixa é mesmo arisca :) Adoro-a!

Sílvia Mota Lopes disse...

Já é nosso:)
Beijos mil

Claudio Schmitt disse...

Boa noite Silvia Mota Lopes uma ótima semana gostei do seu blog vou seguir um abraço
Claudio Schmitt

Rogério G.V. Pereira disse...

Não fosse para quem é
destinado
roubava o quadro...

:))

Sílvia Mota Lopes disse...

:) é mais que um quadro, ou de quadro não tem nada, é um simples desenho e algumas palavras para quem me sorriu:)