Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Brincadeiras na areia:)


A praia este ano estava maravilhosa....
um céu azul, dias de muito sol, pouco vento, muitas estrelas do mar...muitas caminhadas pela praia, muitas andorinhas do mar, gaivotas e milhares de camarões a saltitar na areia, até saltavam por cima dos nossos pés....e o sol corado a esconder-se na imensa água salgada:)