Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...
Um desafio :)
Eu gosto de brincar:)
Desafio os meus seguidores a escrever um poema
através desta imagem
será que são capazes?
Em Maio vai ser a inauguração da minha exposição de pintura e poesia
uma das telas vou oferecer ao vencedor deste desafio:)
2 comentários:
Gostava, mas só fraco em poesia... gosto de ler mas não tenho criatividade p'ra mesma :(
Beijo[ta]
Nunca se sabe pode estar ai adormecido...tenta:)
beijinhos
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