Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Já chegou a Primavera?

 
 

4 comentários:

Teresa disse...

Mágicos sempre, os teus desenhos!
E porque não haverá de ser Primavera? Se a poesia do teu desenho assim o dita!
Beijinho.

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Teresa pelas tuas palavras tão carinhosas:)

um beijinho grande:)

Lídia Borges disse...


Primavera pode ser também "sempre que um homem quiser" ou sempre que um coração o ditar...

Um FELIZ 2013, todo ele, primavera!...

Lídia

Sílvia Mota Lopes disse...

É verdade Lídia!!
sabes que eu ontem fui ao teu blogue e nem consegui sorrir deixas-me sem palavras tal é o encanto das tuas:)


Um beijinho grande e um Feliz 2013!!!