Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Para todas as crianças do mundo! :)

 
 
 

2 comentários:

Lídia Borges disse...


Estes têm a tua "marca". Cores suaves, pintinhas... :)

Lídia

Sílvia Mota Lopes disse...

eu pareço aquela personagem...como se chama que só gostava de bolas e pintas tudo era dessa forma:..acho que era a Brotueja nem sei se é assim que se escreve:)