Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 21 de outubro de 2012

Uma tela por terminar....

 
Comecei esta tela esta senana...o tempo passa a correr e não dá para tudo.
Vou pintando, vou escrevendo, vou desenhando...
Não vai ficar pronta hoje...não sei quando vai ficar...a Alícia vai participar nela, já combinamos as duas. Está ansiosa que fique pronta porque vai oferecer a tela à professora de Ballet, a Diana.
A Alícia já desde o ano passado que anda a pedir para ir para o ballet. Eu já andei quando era nova, a Mariana também andou durante quatro anos. Por isso mesmo também quisemos lhe dar essa oportunidade.
A Alícia é uma bailarina muito disciplinada...porta-se muito bem nas aulas.
Adora !!!



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