Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Pois é de repente deu-me uma coisinha e pintei isto tudo há pouco:)

 

8 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Fizeste bem!
Todos os pássaros devem estar prontos para voar!

Sílvia Mota Lopes disse...

Então que voem:)
beijinho

Lídia Borges disse...


Estão giros!...
Este pássaro parece um pouco triste. Deve ser da crise. :)

Um beijo

Sílvia Mota Lopes disse...

não está triste está sério e pensativo:)
beijocas

多乐阳光 disse...

I like this painting.

Sílvia Mota Lopes disse...

Thank you:)
xoxo

Anónimo disse...

Tem ali uma popa de fazer inveja ao nosso primeiro...
Bom fds

Sílvia Mota Lopes disse...

:))
Bom fim de semana:)