Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 23 de outubro de 2011

canção antiga

Posted by PicasaA minha querida avó que ainda está viva, ensinou-me esta canção quando eu tinha 6 anos.
Não sei se a letra é exatamente assim...ela é muito, mesmo muito antiga, sei que há outra versão mas não tem a letra toda ( em vez de marnoto tem barqueiro) marnoto é um trabalhador das salinas aqui na letra tem mais lógica ser marnoto. Se conseguirem descobrir a origem e a letra toda agradecia, claro que a minha avó dizia o meu nome ( dá para adaptar a qualquer um).
uma canção que a minha professora do primeiro ciclo me pedia para cantar e gravava num gravador.
obrigada avozinha por tudo o que fizeste por mim...amo-te

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