Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Alícia desde os três anos diz que quer ser médica de bebés...mas hoje quando eu estava a pintar ela disse:

_ Mãe gosto tanto de pintar, quero ser pintora mas também quero ser médica, primeiro vou para o hospital, o hospital tem que abrir cedo e vou para lá e depois pinto.
 Parei de pintar olhei para ela e sorri :-)

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