Ser mãe é dar vida
O ventre materno é a primeira casa de um filho. A Mãe
transporta no ventre um mundo de emoções e sente cada metamorfose como um
milagre de vida.
Quando o filho(a) nasce esquece todo o mal-estar que uma
gravidez acata, enjoos, azia, dores de costas, pernas inchadas, as múltiplas idas
noturnas à casa de banho, enfim, são vários os incómodos que uma grávida tem de
passar durante o período de gestação até à hora do parto, isto no decorrer
normal de uma gravidez, porque muitas vezes há riscos acrescidos. Gravidezes de
risco, onde os cuidados são redobrados e acalentados, mas ser mãe é muito mais do
que isso e ser filho também. Ser mãe e ser filho é uma simbiose afetiva, um cordão
umbilical invisível onde o amor é alimentado para toda a vida, mesmo na distância
e ausência física.
Não sei bem se vou conseguir materializar em palavras o que
estou a sentir neste momento que sou mãe, mãe de três filhos tão iguais a si
próprios. Ser mãe não é um mar de rosas, não é um mundo de fantasia e de
extasiada felicidade. Ser mãe é dor e sofrimento, responsabilidade, preocupação,
receio, é um poço de dúvidas, é questionar-se dia após dia, é crescimento,
aprendizagem e amadurecimento.
Todas as relações íntimas são desinquietas e emotivas porque
são genuínas e na genuinidade existe a imperfeição e o que de tão humanamente
somos, sem a pretensão de esconder, disfarçar, ou tentar agradar. Somos o nosso
verdadeiro “eu” numa relação baseada em factos reais. É difícil para um filho compreender este mundo
de ser pai, ou mãe, possivelmente só o vai compreender verdadeiramente quando a
vida lhe proporcionar esse estado.
O respeito é a base de toda e qualquer relação harmoniosa.
O respeito é a base de toda e qualquer relação harmoniosa.
O Amor salva.
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