Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Na quinta pedagógica

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2 comentários:

Anónimo disse...

Magnificas fotografías!!!!
Saludos y feliz 2012.

Sílvia Mota Lopes disse...

obrigada Victória pelas suas palavras de apoio e pelo carinho
cheguei agora mesmo de um espetáculo de solidariedade onde também atuamos para angariar dinheiro para construir uma escola numa aldeia em Africa. As crianças lá na aldeia, percorrem 50, 60, 80 kilometros a pé descalços para estudar. Que em 2012 eles consigam realizar esse desejo, de ter uma escola onde consigam viajar interiormente.
Um feliz ano para todos!