Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A rir logo de manhã...

hoje pela manhã acordo com esta: - Mãe, tu és a Maria, o pai é o José, eu sou o menino Jesus, a Mariana é a vaquinha e o Lino o burro.
Com esta e com outras, acordo sempre bem disposta.
continua: - Lino, Lino olha o que eu inventei...A mãe é a Maria, o pai é o José......
os irmãos é que não gostaram muito da sua invenção, eh! eh! eh!

Sem comentários: