Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

domingo, 21 de julho de 2013

 
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4 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Acho que nunca lhe tinha dito, que sua arte é personalizada, quase dispensa ser assinada...

e é bela
(eu, pelo menos, gosto dela)

Sílvia Mota Lopes disse...

Obrigada Rogério um beijinho grande e obrigada por se ter expressado é sempre bom saber o que as pessoas sentem em relação à nossa arte deixa-me feliz :)

Gaspar de Jesus disse...

Belíssimo Trabalho! Parabéns Sílvia

Sílvia Mota Lopes disse...


Obrigada Gaspar beijinho grande :)