Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

pintando...

 
 
 
 
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2 comentários:

Ángel-Isidro disse...

Hola, Silvia, tu ausencia no era
tal, sino de mi actividad un poco desordenado, pero espectante siempre
y admirador de tu arte y pedogogía.
Un beso grande y buen verano
Feliz fin de semana

Ángel-Isidro.

Sílvia Mota Lopes disse...

Hola, he estado más ausente en el blog porque ahora tengo facebook pero siempre trato posible publicar y actualizar el blog. No he olvidado mi primer amor fue el blog o las personas que me están siguiendo ... pero tb el tiempo no es mucho porque estoy en todas partes. Desde el fondo de mi corazón, gracias un buen fin de semana y mucha felicidad. beijo :)