Da nebulosidade inicial, o Homem limpa os olhos, descobre o silêncio, caminha para o dia em direção à luz. O sagrado não se oculta, está em si, nele, no Homem, à procura da claridade que decorre por entre as mãos.
Do obscuro saber, o mito esmaga a exterioridade, leva o Homem à viagem interior, onde as cores revelam a presença do sagrado que se esmagam no encontro da sensibilidade, no ventre.
Da coisificação absurda, rodeante, o Homem projeta no universo, na tela, a desordem onírica, que espera, necessita, do olho, da água, da lágrima que dá ordem, sentido.
Na inquietude individual, o artista, o pintor, olha o mito, agarra a cabeça, mergulha nas cores, limpa os olhos, desvela a vida.
A Vida...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

a voz do anjo

 
As Palavras de um anjo
Não as ouvi
Nem tu
O ruído intenso
Não deixa ouvir
Não ouvem
Nem sentem
Parecem máquinas andantes
Sem qualquer valor
Nem tão pouco se sentem
homens
Ausentes de amor
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Silvia

Sou um Biólogo e Professor brasileiro. Estou divulgando, de forma aleatória, o blogue Ver de Vida. Visite-o se assim desejar.

Felicidade em sua caminhada.